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Mato Grosso aumenta em 20% o índice de desmatamento

O estado desmatou, em 2011, 1.126 quilômetros quadrados de floresta

Todas as ações concentram-se nos municípios de Colniza e de Juara, próximos à região conhecida como Três Fronteiras, na divisa entre Mato Grosso, Amazonas e Tocantins (Ana Cotta/ CreativeCommons)

Todas as ações concentram-se nos municípios de Colniza e de Juara, próximos à região conhecida como Três Fronteiras, na divisa entre Mato Grosso, Amazonas e Tocantins (Ana Cotta/ CreativeCommons)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 14h18.

São Paulo - O Ibama realizou uma operação no Mato Grosso que resultou na aplicação de mais de R$ 3,5 milhões em multas e no embargo de 700 hectares de áreas desmatadas ilegalmente, o local equivale a 700 campos de futebol.

A Operação Custódia Juína foi realizada principalmente no noroeste do estado, local onde os satélites captaram um grande número de desmatamento em 2011. O estado desmatou, neste ano, 1.126 quilômetros quadrados de floresta. O número representa um aumento em 20% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Todas as ações concentram-se nos municípios de Colniza e de Juara, próximos à região conhecida como Três Fronteiras, na divisa entre Mato Grosso, Amazonas e Tocantins. Segundo o Instituto Ambiental, nestes locais o desmatamento está ligado à exploração ilegal de madeira. A operação teve apoio de agentes do órgão ambiental de Minas Gerais, do Tocantins e Rio Grande do Norte, além de equipes Cuiabá, Juína e Aripuanã.

De acordo com o chefe de fiscalização do Ibama em Juína, Edilson Paz Fagundes, a falta de licenciamento e de regularização fundiária são dois grandes problemas na fiscalização, pois os responsáveis dificilmente são localizados.

No mesmo local houve outras operações ambientais este ano, inclusive, coordenadas pelo Ibama. Só entre outubro e novembro, o órgão aplicou uma multa de R$ 2,6 milhões na região de Colniza por desmatamento ilegal. Na época, empresas do setor madeireiro também foram punidas por exercerem atividades sem licenciamento ambiental ou por descumprirem alguma determinação do Instituto.

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