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Maternidade fica fora de serviço após bombardeios na Síria

Três bombardeios contra o centro de Al Shanan ocasionaram danos materiais e deixaram dois trabalhadores da área de saúde feridos

Maternidade: os ataques contra hospitais são frequentes na Síria, palco de um conflito desde março de 2011 (Chris McGrath/Getty Images)

Maternidade: os ataques contra hospitais são frequentes na Síria, palco de um conflito desde março de 2011 (Chris McGrath/Getty Images)

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EFE

Publicado em 17 de abril de 2017 às 13h29.

Cairo - Um hospital pediátrico e maternidade de Al Shanan, na província setentrional síria de Idlib, ficou nesta segunda-feira fora de serviço após ser bombardeado por aviões não-identificados em um ataque que deixou dois feridos, segundo uma fonte médica e ativistas.

Desde Idlib, o médico Osama Abu Ez disse à Agência Efe por telefone que houve três bombardeios contra o centro de Al Shanan, que ocasionaram danos materiais e deixaram dois trabalhadores da área de saúde feridos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou o ataque contra o hospital de Al Shanan, que se localiza na região de Jabal Al Zawiya, em Idlib, e apontou que o bombardeio ocasionou a suspensão das operações do centro.

A ONG disse que há um número indeterminado de feridos entre o pessoal da saúde.

Os ataques contra hospitais são frequentes na Síria, palco de um conflito desde março de 2011.

Quase toda a província de Idlib está controlada por facções, entre as quais figura o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial síria de Al Qaeda.

Em 4 de abril, a localidade de Khan Sheikhun, no sul de Idlib, sofreu um suposto bombardeio químico, que deixou mais de 80 mortos e do qual o Governo sírio e a oposição trocaram acusações sobre sua autoria.

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