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Maroon 5 cancela shows nos EUA por lei antitransgênero

Ativistas lançaram uma campanha quando aprovada na Carolina do Norte uma lei que exige que transgênero usem o banheiro correspondente ao seu sexo de nascimento


	Maroon 5: ativistas lançaram uma campanha quando aprovada na Carolina do Norte uma lei que exige que transgênero usem o banheiro correspondente ao seu sexo de nascimento
 (Getty Images)

Maroon 5: ativistas lançaram uma campanha quando aprovada na Carolina do Norte uma lei que exige que transgênero usem o banheiro correspondente ao seu sexo de nascimento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 14h59.

O Maroon 5 se tornou nesta sexta-feira a última banda a cancelar shows na Carolina do Norte em resposta a uma lei que obriga transgêneros a usarem o banheiro que corresponde a seu sexo de nascimento.

O grupo, conhecido pelos sucessos como "Moves Like Jagger" e "Makes Me Wonder", cancelou shows marcados para setembro em Raleigh, a capital deste estado do leste dos Estados Unidos, e em sua cidade mais populosa, Charlotte.

"Não queremos castigar nossos fãs da Carolina do Norte ao não nos apresentarmos, mas no fim o que importa é o que sentimos ser moralmente correto, porque acreditamos que todos devem ser tratados igualmente", disse a banda em seu site na internet.

Ativistas dos direitos civis lançaram uma campanha desde que foi aprovada na Carolina do Norte uma lei, conhecida como HB2, que exige que as pessoas transgênero usem o banheiro que corresponda ao seu sexo de nascimento, e não aquele do gênero com o qual se identificam.

O lendário roqueiro Bruce Springsteen iniciou o boicote contra o estado e logo foi seguido por grupos e artistas como Pearl Jam, Ringo Starr, Itzhak Perlman e o Cirque du Soleil.

Outros artistas escolheram não cancelar seus shows, mas entregarem doações a ativistas que se opõem à lei. Entre estes se incluem a cantora Beyoncé, a banda Mumford and Sons e a estrela pop dos anos 1980 Cyndi Lauper.

Em meio ao crescente debate sobre os direitos das pessoas transgênero, o presidente americano, Barack Obama, ordenou a todas as escolas do país permitir que seus estudantes usem o banheiro no qual irão se sentir mais confortáveis.

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