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Marinhas de EUA e China concordam em manter diálogo

As Marinhas de Estados Unidos e China mantiveram reuniões de alto nível após um navio americano desafiar afirmações territoriais da China


	Navio norte-americano: negociações foram convocadas para acalmar as tensões
 (Hugh Gentry/Reuters)

Navio norte-americano: negociações foram convocadas para acalmar as tensões (Hugh Gentry/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 17h07.

Washington - As Marinhas de Estados Unidos e China mantiveram reuniões de alto nível nesta quinta-feira depois que um navio de guerra norte-americano desafiou afirmações territoriais da China no mar do Sul da China, e uma autoridade dos EUA disse que ambos os lados concordaram em manter o diálogo e seguir protocolos para evitar confrontos.

Depois da reunião entre o chefe de operações navais dos EUA, almirante John Richardson, e seu homólogo chinês, almirante Wu Shengli, as visitas anteriormente agendadas a portos por navios norte-americanos e chineses e uma viagem à China de autoridades da Marinha dos EUA estavam mantidas, afirmou a fonte.

"Nada disso está em perigo. Nada foi cancelado", disse o oficial.

Os almirantes também concordaram com a necessidade de manter protocolos estabelecidos no âmbito do Código sobre Encontros Não Planejadas no Mar.

"Eles concordaram que é muito importante que ambos os lados continuem a usar os protocolos no âmbito do código quando estiverem operando próximos para evitar a ocorrência de mal-entendido e qualquer tipo de provocação", disse o oficial.

As negociações, por videoconferência, foram convocadas para acalmar as tensões depois que Pequim repreendeu Washington por enviar um destroier de mísseis guiados dentro de uma área de 22 quilômetros das ilhas artificiais construídas pelos chineses no mar do Sul da China na terça-feira.

Um porta-voz da Marinha norte-americana reafirmou a posição de Washington de que a liberdade de operações de navegação dos EUA tem objetivo de "proteger os direitos, as liberdades e usos legítimos do mar e do espaço aéreo garantido para todas as nações sob a lei internacional".

Não houve comentário imediato da China sobre as negociações, que a autoridade dos EUA disse que durou mais de uma hora.

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