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Marinha italiana resgata 278 imigrantes no Canal da Sicília

Marinheiros italianos encontraram 16 pessoas mortas em um bote inflável e uma outra morreu logo após receber ajuda

Resgate no canal da Sicília: mortos aparentemente sucumbiram vítimas de hipotermia e desidratação em um dos três barcos encontrados na quinta-feira (Antonio Parrinello/Reuters)

Resgate no canal da Sicília: mortos aparentemente sucumbiram vítimas de hipotermia e desidratação em um dos três barcos encontrados na quinta-feira (Antonio Parrinello/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 13h52.

Roma - Marinheiros italianos resgataram 278 imigrantes no Canal da Sicília, mas encontraram 16 pessoas mortas em um bote inflável e uma outra morreu logo após receber ajuda, disse a Marinha nesta sexta-feira.

Os mortos aparentemente sucumbiram vítimas de hipotermia e desidratação em um dos três barcos encontrados na quinta-feira ao sul da ilha de Lampedusa, informou a Marinha italiana.

Foram contados 75 sobreviventes no barco em que foram encontrados os mortos e outras 202 pessoas foram resgatadas em dois outros botes infláveis encontrados na mesma área. Fotos divulgadas pela Marinha mostraram passageiros em pé espremidos em embarcações superlotadas movidas a motor.

Cerca de 3.200 imigrantes morreram este ano tentando alcançar a Europa a partir da África, afirmou a Organização Internacional para Migração. Muitas da vítimas fugiam de conflitos e abusos de direitos humanos em suas terras natais.

A Itália está encerrando sua missão de busca e resgate "Mare Nostrum", no âmbito da qual salvou mais de 100 mil imigrantes, para dar lugar a um projeto europeu menor chamado Triton.

A Mare Nostrum, que contava com cinco navios militares em patrulha permanente, foi lançada em outubro passado depois que mais de 360 imigrantes morreram em um naufrágio próximo ao litoral de Lampedusa. A missão custou cerca de 10 milhões de euros (12,35 milhões de dólares) por mês.

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