Mundo

Marine le Pen: "França e os franceses já não têm segurança"

Presidente do partido ultradireitista pregou também a expulsão de "organizações islamitas, fechar mesquitas radicais e expulsar estrangeiros que pregam o ódio"

Marine Le Pen conquistou um quinto do eleitorado francês no primeiro turno das eleições presidenciais (Getty Images)

Marine Le Pen conquistou um quinto do eleitorado francês no primeiro turno das eleições presidenciais (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2015 às 15h52.

Paris -- A presidente do partido ultradireitista Frente Nacional (FN), Marine le Pen, afirmou neste sábado que "a França e os franceses já não têm segurança", e exigiu que o país recupere o controle definitivo de suas fronteiras e outras medidas como o fechamento das mesquitas radicais.

"Diga o que diga a União Europeia, é indispensável que a França recupere o controle de suas fronteiras nacionais definitivamente", declarou a política na sede de seu partido em Nanterre, nos arredores de Paris.

Le Pen considerou que os ataques de ontem, que deixaram pelo menos 127 mortos e 180 feridos, são de uma "crueldade inédita, que demonstra uma nova escalada na violência do terrorismo islamita".

"O fundamentalismo islamita deve ser destruído. A França deve proibir as organizações islamitas, fechar as mesquitas radicais e expulsar os estrangeiros que pregam o ódio sobre nosso solo, assim como os clandestinos", acrescentou a líder ultradireitista.

Le Pen pediu também que o país determine quem são seus aliados e quem seus inimigos, que em sua opinião são aqueles que mantêm "relações condescendentes com o islamismo radical", mas também "uma atitude ambígua com as organizações terroristas".

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEuropaFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)TerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Kremlin nega planos do BRICS de criar alternativa ao dólar após declarações de Trump

PCE: índice de inflação nos EUA acelera e atinge 2,6% em dezembro

Tarifas de Trump ao México podem deixar os abacates mais caros nos EUA; entenda

Millennials estão mais ricos do que o esperado, mas a maioria ainda se sente estagnada