Mundo

Marina: teria permanecido no PT se sigla tivesse olhar ambiental

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou na quarta-feira que teria permanecido no PT e apoiaria um candidato do partido se a sigla tivesse evoluído sua concepção em relação à sustentabilidade. Segundo ela, seus concorrentes, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), têm a mesma visão desenvolvimentista para […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou na quarta-feira que teria permanecido no PT e apoiaria um candidato do partido se a sigla tivesse evoluído sua concepção em relação à sustentabilidade.

Segundo ela, seus concorrentes, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), têm a mesma visão desenvolvimentista para a sociedade brasileira, da qual ela não compactua.

"Eu não precisaria sair do PT se o partido tivesse a capacidade de ter entendido o novo olhar para a realidade... a sustentabilidade fundamental para o desenvolvimento do país", disse Marina durante sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Em 2009, a candidata deixou o PT, partido ao qual filiou-se em 1985. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2008.

Ela relatou que saiu do governo por pressões internas e externas contra um plano voltado à Amazônia. Marina contou que os ministros da época Reinhold Stephanes (Agricultura) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), além do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, procuraram influenciar o presidente Lula para alterar o programa. "Aí eu pedi para sair", disse.

A senadora afirmou que, como a sociedade civil vinha acompanhando a implantação das medidas, o plano acabou bem sucedido e o desmatamento continuou a cair.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesEleiçõesEleições 2010Marina SilvaOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Sobe para 25 o número de mortos em explosões de walkie-talkies do Hezbollah

Exército do Líbano detona dispositivos de comunicação 'suspeitos' após onda de explosões

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar