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Marfrig entra no mercado de energia para reduzir custos

Empresa criou uma comercializadora de energia elétrica, a MFG, que já obteve a autorização da Aneel

O objetivo do grupo com a iniciativa é reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência energética (Caio Coronel/Ag. Itaipu)

O objetivo do grupo com a iniciativa é reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência energética (Caio Coronel/Ag. Itaipu)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 17h44.

São Paulo - O Grupo Marfrig decidiu entrar no mercado de energia: criou uma comercializadora de energia elétrica, a MFG, que já obteve a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atuar no setor. O objetivo do grupo com a iniciativa é reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência energética.

Para o Marfrig, a atuação por meio de uma comercializadora própria garante mais competitividade nas negociações com as empresas de geração e com as demais comercializadoras. Segundo a empresa, inicialmente a MFG deve contribuir para flexibilizar o direcionamento da energia comprada e apoiar a otimização da gestão do consumo.

"A Marfrig possui um sistema de gerenciamento que possibilita prever o consumo de cada unidade e adquirir no mercado livre a quantidade ideal para suprir sua demanda efetiva. Tendo em vista que fatores não previsíveis podem alterar esses volumes, a MFG Comercializadora flexibilizará esta energia entre as unidades, mantendo o equilíbrio de utilização de energia elétrica", explica, em nota, o diretor de sustentabilidade do Marfrig, Clever Pirola Ávila.

A expectativa do grupo é de que 90% de seus 40 complexos industriais no Brasil passem a consumir energia elétrica via mercado livre até 2014. Hoje, dos 120MWh médios consumidos pelas unidades do Marfrig, 65% são contratados do mercado livre e 35%, do mercado cativo. A previsão é de que até o segundo semestre deste ano a relação mude para 70% e 30%, respectivamente.

A companhia ainda realiza estudos preliminares que indicarão a viabilidade ou não de trabalhar no mercado livre de energia elétrica para as unidades da companhia no Cone Sul, que somam hoje 21MW médios.

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