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Marconi Perillo anuncia que quer depor na CPI

Periilo foi citado 237 vezes nas gravações telefônicas interceptadas pela Policia Federal, durante as operações Vegas e Monte Carlo

Com "a tranqüilidade dos justos", ele apresentou uma petição ao senador Vital do Rego  (Agência Brasil)

Com "a tranqüilidade dos justos", ele apresentou uma petição ao senador Vital do Rego (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 20h19.

São Paulo - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), anunciou nesta terça que quer depor na CPMI para se defender de acusações de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Com "a tranqüilidade dos justos", ele apresentou uma petição ao senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da Comissão, e esclareceu que seu interesse é o de esclarecer sua atuação como governador e a lisura de seu governo, disse.

Periilo foi citado 237 vezes nas gravações telefônicas interceptadas pela Policia Federal, durante as operações Vegas e Monte Carlo.

Na petição, o governador tucano relata sua trajetória política, nos anos 1980, ao lado do ex-senador, governo de Goiás e ministro da Saúde, Henrique Santillo (PMDB), no governo de Itamar Franco.

Também reafirma ter-se colocado à disposição do Procurador-Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, para esclarecimento sobre um suposto envolvimento dele e de auxiliares próximos de seu governo, em Goias.


Perillo já anunciou, esta semana, ter em mãos os documentos que comprovam a venda de uma casa, no condomínio Alphaville, em Goiânia, para o empresário Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão, em Goiânia.

Ocorre que o negócio, no valor de R$ 1,4 milhão, foi intermediado por Wladimir Garcêz, um ex-vereador e presidente da Câmara de Goiânia, braço direito de Carlos Cachoeira. Ambos, Garcez e Cachoeira, estão presos.

Outra polêmica do caso, e envolvendo o governador Marconi Perillo, está na suposta entrega de uma caixa de computador, contendo dinheiro, no Palácio das Esmeraldas, a sede do governo de Goiás.

"Não raro o meu nome tem sido maldosamente veiculado na imprensa como relacionado ao suposto esquema que ora se apura, então nada melhor do que vir a público, em respeito aos eleitores do Estado de Goiás, em respeito aos meus pares, a minha família e a todo brasileiro e brasileira que, por um segundo sequer, tenha intimamente colocado sob suspeição minha seriedade e minha respeitabilidade pública, para responder a questionamentos e rebater todas as falsas ilações criminosamente dirigidas contra mim", afirmou Marconi Perillo na petição, entregue nesta terça em Brasília, ao presidente da CPMI.

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