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Marcha das vagabundas reúne 2 mil em SP

O protesto, nascido no Canadá, busca manifestar o direito da mulher à liberdade e marcar posição contra a violência sexual

De acordo com a organização da marcha, o país ainda registra muitos episódios de assédio sexual nas empresas e violência sexual nas ruas (Getty Images)

De acordo com a organização da marcha, o país ainda registra muitos episódios de assédio sexual nas empresas e violência sexual nas ruas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2011 às 07h34.

São Paulo - Uma manifestação feminista organizada pelo Facebook reúne na tarde deste sábado cerca de duas mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar, a concentração de manifestantes acontece entre o final da Paulista e o início da Consolação. A previsão é que o protesto dure até às 17 horas.

O protesto, nascido no Canadá, foi trazido ao Brasil pela blogueira Madô Lopez e busca manifestar o direito da mulher à liberdade e marcar posição contra a violência sexual. Em seu país de origem, o protesto nasceu após um policial da cidade de Toronto declarar que episódios como estupro e assédio eram em parte culpa das próprias vítimas, que se “vestiam como vagabundas”. A declaração foi o estopim para uma reação feminista que condena o machismo.

No Brasil, a marcha foi divulgada quase que exclusivamente pelo Facebook, onde já conta com mais de 6 mil adesões. De acordo com a organização da marcha, o país ainda registra muitos episódios de assédio sexual nas empresas e violência sexual nas ruas.

A Marcha das Vagabundas é o segundo grande evento na cidade de São Paulo organizado pelo Facebook em menos de um mês. Em maio, um grupo de internautas decidiu realizar um churrasco no bairro nobre de Higienópolis em protesto contra o fato de parte dos moradores daquele bairro pressionarem o governo paulista para não construir uma estação de metrô no local.

Chamado de “Churrascão da Gente Diferenciada”, o evento reuniu 6 mil pessoas no bairro e ironizou a declaração de uma psicóloga e moradora do bairro que chamou de “gente diferenciada” o novo público que teria acesso a Higienópolis caso uma estação do Metrô fosse construída no local.

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