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Marcha da Liberdade atrai gays e feministas no Rio

Cidade foi uma das 40 que realizaram a marcha simultaneamente, neste sábado

Protesto: cerca de 2000 pessoas exigiram liberdade de expressão e de manifestação (AFP/Alejandro Pagni)

Protesto: cerca de 2000 pessoas exigiram liberdade de expressão e de manifestação (AFP/Alejandro Pagni)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 19h12.

Rio - Cerca de 2 mil pessoas se reuniram em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, para a Marcha da Liberdade, evento realizado simultaneamente em 40 cidades depois da repressão contra a Marcha da Maconha. O evento, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, atraiu outros ativistas, como gays e feministas.

Policiais militares e representantes da prefeitura acompanharam a passeata.

Muitos manifestantes levaram cartazes cujos dizeres faziam alusão à liberdade de expressão e de manifestação. Outros pediam a legalização do uso da maconha e lembravam efeitos medicinais associados à cannabis. Alguns preferiram usar máscaras. Entre as palavras de ordem, "Ei, polícia! Maconha é uma delícia!", "Vem Bolsonaro! Sai do armário!" e "Maconheiros apoiam os bombeiros!".

Ex-ministro do governo Lula e atual secretário de Estado do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a manifestação. "É preciso rever as políticas públicas sobre drogas. Precisamos discutir o assunto com a sociedade", afirmou Minc, que participou de eventos anteriores da Marcha da Maconha. Os manifestantes ocuparam uma das faixas da Avenida Atlântica e caminharam entre o Posto 6 e o Leme. A Companhia de Engenharia de Trânsito acompanhou o evento, que não interrompeu o tráfego na orla de Copacabana.

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