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Mantega nega plano B para desistência de elétricas

O ministro disse que o Tesouro está presente na proposta do governo para reduzir o custo da energia


	Guido Mantega em coletiva de imprensa: ministro afirmou, porém, que a desistência de uma ou duas empresas não irá afetar a redução da conta de luz em 20%
 (Brazil Photo Press/AFP)

Guido Mantega em coletiva de imprensa: ministro afirmou, porém, que a desistência de uma ou duas empresas não irá afetar a redução da conta de luz em 20% (Brazil Photo Press/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 15h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta quarta-feira que o governo tenha um plano B para lidar com uma eventual desistência em massa das concessionárias para a proposta de renovação dos contratos que vencem entre 2015 e 2017. A redução do custo da energia, no início de 2013, se dará justamente por meio da redução dos encargos e pelo fim da remuneração dos ativos de geração e transmissão já amortizados. "Não temos nenhum plano B", afirmou.

O ministro disse que o Tesouro está presente na proposta do governo para reduzir o custo da energia. A partir do ano que vem, o Tesouro fará aportes anuais para compensar o fim de alguns encargos que financiam programas sociais. No ano que vem, esse aporte será de R$ 3,3 bilhões. "Não é só a parte da renovação, também há redução de encargos, que será compensada pelo Tesouro."

Mantega afirmou, porém, que a desistência de uma ou duas empresas não irá afetar a redução da conta de luz em 20%, em média. "Se houver uma ou duas defecções, não irá alterar os 20% de redução média das tarifas para todo o País."

Para o ministro, não serão necessários novos aportes do Tesouro Nacional para garantir a redução média de 20% da conta de luz dos brasileiros. Segundo ele, a recusa de concessionários na renovação dos contratos deverá ser residual. "Se tiver algum resíduo, vamos resolver de alguma forma", acrescentou, sem especificar qual a alternativa. Ele argumentou que neste momento não é possível "colocar o carro na frente dos bois". "O problema não está colocado ainda", disse.

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