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Manifestantes se reúnem na Liberdade para protestar contra a energia nuclear

Os manifestantes que se reuniram na região marcada pela imigração oriental defendem um apoio maior as energias renováveis, como alternativa às usinas nucleares

O ato que ocorre simultaneamente em sete capitais do país, começou no início da noite e deve se estender até às 22h

O ato que ocorre simultaneamente em sete capitais do país, começou no início da noite e deve se estender até às 22h

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 22h11.

São Paulo – No bairro paulistano da Liberdade, um pequeno grupo de manifestantes acendeu velas e vestiu camisas negras para homenagear as vítimas do tsunami no Japão e ao mesmo tempo protestar contra o programa nuclear brasileiro. “Uma vigília pacífica, silenciosa, marcada apenas pelo tambor como se fosse um velório”, detalhou a organizadora do ato, a ativista Rebeca Lerer.

Os manifestantes que se reuniram na região marcada pela imigração oriental defendem um apoio maior as energias renováveis, como alternativa às usinas nucleares. “O Brasil tem abundância de sol e biomassa e poderia atender toda a sua demanda por meio dessas outras fontes que são renováveis, não geram poluição e são seguras em caso de um acidente”, ressaltou Rebeca.

Segundo a ativista, a ideia do protesto surgiu em conversas pessoais, quando percebeu o incômodo com a crise nuclear japonesa e também o programa nuclear brasileiro. “Conversando com a minha família, com a minha comunidade eu percebi uma angústia muito grande em relação ao que estava acontecendo no Japão”.

Para Rebeca, a vigília é uma forma de mostrar para o governo que a sociedade civil está atenta ao planejamento energético que está sendo feito.

O ato que ocorre simultaneamente em sete capitais do país, começou no início da noite e deve se estender até às 22h. A iniciativa conta com o apoio de várias organizações ambientalistas.

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