Escola queimada na província de Limpopo: as estradas para a região foram fechadas com pedras, galhos e destroços por manifestantes, que entraram em confronto com a polícia (Siphiwe Sibeko)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2016 às 10h18.
Vuwani - Moradores incendiaram 19 escolas na província de Limpopo, no norte da África do Sul, em manifestação contra mudanças nos limites territoriais municipais, que, segundo eles, vai piorar a prestação de serviços sociais, à medida que aumentam as tensões antes das eleições locais em agosto.
Partes de mesas de metal continuam firmes entre cinzas e escombros, que servem de testemunho para a raiva dos incendiários que atearam fogo à escola Vhudzani.
O colégio Vhudzani foi uma das 19 escolas completamente queimadas por moradores da região que protestam contra modificações dos limites municipais por medo de deixá-los em condições piores nos serviços básicos, como água e estradas.
"Os serviços serão muito piores", disse Tshanduko Mudau, de 18 anos, estudante de turismo, enquanto fumaça preta saía de trás dele na escola Mariadze, incendiada na quinta-feira.
As estradas para a região foram fechadas com pedras, galhos e destroços por manifestantes, que entraram em confronto com a polícia durante a noite. Diversas prisões foram efetuadas.