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Manifestantes entram na sede do governo da Tailândia

Os manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra tailandesa Shinawatra entraram no complexo que abriga a sede do governo

Manifestantes da oposição exibem bandeiras da Tailândia: opositores entraram, inclusive, com um caminhão no local, em um clima de festa (Christophe Archambault/AFP)

Manifestantes da oposição exibem bandeiras da Tailândia: opositores entraram, inclusive, com um caminhão no local, em um clima de festa (Christophe Archambault/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 08h03.

Bangcoc - Os manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra tailandesa Shinawatra entraram nesta terça-feira, sem resistência, no complexo que abriga a sede do governo em Bangcoc.

Os opositores entraram, inclusive, com um caminhão no local, em um clima de festa, depois que a polícia abandonou o local para evitar novos confrontos.

O líder das manifestações pediu que os opositores prossigam com os protestos até que o objetivo final seja alcançado: derrubar o governo.

"É uma vitória parcial. Mas não é a final, já que o regime continua de pé. Ainda não podem voltar para casa, devemos prosseguir com nossa luta", afirmou Suthep Thaugsaban aos seguidores.

A oposição contesta há várias semanas a autoridade da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, que acusam de ser um fantoche do irmão Thaksin Shinawatra, derrubado por um golpe de Estado em 2006 e que vive no exílio.

Minutos antes, em uma entrevista coletiva exibida pela televisão, o centro de crise justificou a saída da polícia, após dois dias de tensão.

"Com o objetivo de reduzir a tensão entre os manifestantes e a polícia abrimos as barreiras para permitir que os manifestantes entrem no local", declarou o tenente-coronel da polícia Krisana Pattanacharoen.

Nos últimos dois dias a polícia utilizou gás lacrimogêneo, jatos de água e balas de borracha contra os manifestantes que tentavam entrar na sede do governo em Bangcoc.

O governo dos Estados Unidos lamentou na segunda-feira as mortes registradas durante as manifestações na Tailândia e defendeu a retomada do diálogo.

Pelo menos quatro pessoas morreram em confrontos no país desde sábado.

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