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Manifestantes entram em confronto com a polícia em Portugal

Em Lisboa, forças de segurança e manifestantes se enfrentaram de maneira violenta na Praça do Chiado

A manifestação em Lisboa reuniu um grupo heterogêneo e transcorreu de forma paralela à organizada pelos sindicatos (Francisco Leong/AFP)

A manifestação em Lisboa reuniu um grupo heterogêneo e transcorreu de forma paralela à organizada pelos sindicatos (Francisco Leong/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 20h21.

Lisboa - A polícia portuguesa entrou em confronto no centro de Lisboa com os participantes de uma das mais de 30 manifestações convocadas nesta quinta-feira pela greve geral de Portugal.

Também no Porto, no norte do país, foram registrados incidentes e detenções em outro protesto, que levou dezenas de manifestantes a vaiar o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho durante um ato público.

Em Lisboa, segundo constatou a Agência Efe, forças de segurança e manifestantes se enfrentaram de maneira violenta na Praça do Chiado, perto de um popular café cujas cadeiras e toldos voaram no meio dos golpes e da correria.

Várias pessoas ficaram feridas, entre elas um policial, um jornalista e um fotógrafo da agência estatal 'Lusa' que logo depois receberam atendimento médico.

A manifestação em Lisboa reuniu um grupo heterogêneo e transcorreu de forma paralela à organizada pelos sindicatos, que registrou também alguns incidentes de menor importância.


Ao término do protesto, os manifestantes se reuniram nas portas da Assembleia Legislativa, onde anteriormente ocorreram alguns incidentes entre a polícia e os participantes da concentração organizada pelos sindicatos.

Um dos manifestantes, João Pestana, técnico de comunicações aeronáuticas de 55 anos, declarou à Efe que foi ao protesto para expressar sua oposição às políticas de austeridade do governo conservador luso e ao sistema capitalista que 'está destruindo' seu país e a Europa.

No Porto, segunda maior cidade do país, os protestos foram mais tranquilos, mas ganharam força com a presença na cidade de Passos Coelho, rodeado por uma escolta de seguranças para evitar incidentes.

A greve, convocada pela Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP) sem o apoio da segunda central mais importante, a socialista União Geral de Trabalhadores (UGT), teve uma repercussão limitada e menor que a de quatro meses atrás, segundo diversas fontes e meios de comunicação. 

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