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Manifestantes e policiais se enfrentam em Roma

Grupo antissistema e a polícia se enfrentaram no centro de Roma, com vários ataques por parte dos policiais e a um blindado pelos manifestantes

Confronto entre policiais e manifestantes em Roma: protesto foi convocado pelo direito à habitação (Getty Images)

Confronto entre policiais e manifestantes em Roma: protesto foi convocado pelo direito à habitação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 11h57.

Roma - Um grupo antissistema e a polícia se enfrentaram nesta quinta-feira no centro de Roma, com vários ataques por parte dos policiais e a um blindado pelos manifestantes, durante um protesto convocado pelo direito à habitação.

O protesto convocado pelo "Movimento pela habitação" acabou no lançamento de vários objetos por parte dos manifestantes como garrafas, moedas e ovos e a resposta dos Carabinieri (Polícia militar italiana) com gás lacrimogêneo.

O confronto gerou uma pequena batalha campal na rua do Tritone, onde um blindado policial foi atacado por um grupo de encapuzados, enquanto os comerciantes da região fecharam suas lojas.

Alguns manifestantes usaram as bandeiras que levavam para agredir os agentes, e os policiais responderam com seus cassetetes, por isso que várias pessoas ficaram feridas, entre eles um membro das forças de ordem.

A câmara dos Deputados da Itália amanheceu nesta manhã com um cartaz no qual estampava a palavra "CASA" e várias bandeiras dos movimentos sociais Ásia e USB, enquanto na praça era possível ver uma grande bandeira vermelha com a frase "A casa está tomada".

Os enfrentamentos com as forças da ordem explodiram quando estes grupos pelo direito à habitação se dirigiam à rua Stamperia, onde está sendo realizada uma Conferência Extraordinária da Associação Nacional de Municípios Italianos, ANCI, na qual está presente o prefeito de Roma, Ignacio Marino.

Enquanto isso, na cêntrica praça Montecitorio, onde fica a sede do Parlamento, continuaram pacificamente congregados centenas de manifestantes.

A sede do Governo italiano, a poucos metros de ali, está fortemente protegida pela polícia.

Estes distúrbios ocorrem apenas duas semanas depois da convocação de 19 de outubro, na qual os protestantes pediam menos austeridade e mais políticas sociais e na qual também houve enfrentamentos entre a polícia e grupos antissistema.

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