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Manifestantes chegam ao Parlamento do Paquistão

Manifestantes querem forçar o primeiro-ministro a renunciar, mas eles ainda não entraram no prédio

Manifestantes se preparam para partir em uma marcha para o Parlamento em Islamabad, no Paquistão (Faisal Mahmood/Reuters)

Manifestantes se preparam para partir em uma marcha para o Parlamento em Islamabad, no Paquistão (Faisal Mahmood/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 18h28.

Islamabad - Manifestantes paquistaneses chegaram ao edifício do Parlamento em Islamabad na madrugada de quarta-feira (horário local) na tentativa de forçar o primeiro-ministro a renunciar, mas eles não entraram imediatamente no prédio.

Jornalistas da Reuters viram manifestantes a caminho do Parlamento usando capacetes e luvas de couro, com barras e alicates para se livrar de barricadas de contêineres e arame farpado.

O clérigo Tahir ul-Qadri e o político de oposição Imran Khan querem que o primeiro-ministro, Nawaz Sharif, deixe o cargo.

O governo autorizou protestos na capital, mas disse que os manifestantes não teriam permissão para ir até o Parlamento.

Na noite desta terça-feira, no entanto, dezenas de milhares de manifestantes afastaram as barricadas e foram em direção à Assembleia Nacional, enquanto a polícia e as forças paramilitares observaram, sem intervir.

Cerca de 700 soldados foram mobilizados na "Zona Vermelha", a área da capital que abriga o Parlamento, a residência e o gabinete do premiê e muitas embaixadas ocidentais.

Não foram registrados confrontos.

Um porta-voz do Exército publicou uma mensagem no Twitter, dizendo que as brigadas na Zona Vermelha são um símbolo de que o Estado está sendo protegido pelos militares e que, portanto, a santidade destes símbolos nacionais precisa ser respeitada.

"A situação exige paciência, sabedoria e sagacidade de todas as partes interessadas em resolver o impasse prevalecente por meio do diálogo significativo."

Texto atualizado às 18h27min do mesmo dia para adicionar mais informações.

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