Mundo

Manifestante executa concerto de piano em protesto em Kiev

O pianista executou as peças em um piano pintado de amarelo e azul, as cores da bandeira ucraniana, na barricada mais famosa de Kiev

Ativista opositor encapuzado toca piano na barricada: depois do músico, que tocou encapuzado, se apresentaram outros jovens músicos e a cantora Rouslana (AFP)

Ativista opositor encapuzado toca piano na barricada: depois do músico, que tocou encapuzado, se apresentaram outros jovens músicos e a cantora Rouslana (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 17h19.

Um manifestante executou um insólito concerto de piano, altenando Chopin, o hino nacional da Ucrânia e "Let it be", dos Beatles, em uma das barricadas erguidas nos protestos antigovernamentais em Kiev.

O pianista executou as peças em um piano pintado de amarelo e azul, as cores da bandeira ucraniana, na barricada mais famosa de Kiev, erguida na Praça Independência, com os restos de carros policiais calcinados.

Depois do músico, que tocou encapuzado, se apresentaram outros jovens músicos e a cantora Rouslana.

Os policiais antidistúrbios, posicionados do outro lado da rua onde em janeiro ocorreram confrontos com a morte de quatro pessoas, responderam à ação tocando música pop russa em seu equipamento sonoro.

Concertos similares ocorreram nesta segunda-feira em outras cidades da Ucrânia, entre elas Lviv, oeste nacionalista, e Donetsk, leste de língua russa.

"O piano se converteu no símbolo da revolução, da resistência pacífica. Há divergências no país e devemos nos unir em torno de valores seguros como a arte", declarou Markian Matsekh, principal promotor dessa iniciativa.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaPolítica no BrasilProtestosUcrânia

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido