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Manifestações violentas diante de embaixadas americanas

O filme amador "Inocência dos Muçulmanos" evoca temas como homossexualismo e pedofilia, provocou a revolta dos muçulmanos no Oriente Médio e norte da África

Manifestação em Sanaa no dia 12 de setembro (Mohammed Huwais/AFP)

Manifestação em Sanaa no dia 12 de setembro (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 08h12.

Sanaa - Manifestantes que protestavam contra um filme considerado ofensivo ao islã atacaram nesta quinta-feira a embaixada dos Estados Unidos em Sanaa, Iêmen, e confrontos também foram registrados no Egito e no Iraque.

Na capital do Iêmen, a polícia atirou para o alto e utilizou jatos d'água para dispersar os manifestantes, que haviam conseguido entrar na área da embaixada para atear fogo em vários carros.

"O profeta, Mamoé", gritavam os manifestantes.

Na Líbia,, um ataque na terça-feira à noite contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi matou quatro funcionários americanos, incluindo o embaixador do país em Trípoli.

No Cairo, manifestantes enfrentaram a polícia diante da embaixada dos Estados Unidos.

A polícia utilizou gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Segundo o ministério da Saúde, 13 pessoas ficaram feridas nos confrontos, iniciados na noite de quarta-feira.

Os manifestantes usaram pedras e bombas incendiárias contra os policiais que protegiam a embaixada.

O filme amador "Inocência dos Muçulmanos", de orçamento reduzido, trama confusa e cenários artificiais, que pretende ser uma descrição da vida do profeta Maomé e evoca temas como homossexualismo e pedofilia, provocou a revolta dos muçulmanos no Oriente Médio e norte da África.

No Iraque, centenas de simpatizantes do clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr protestaram na cidade de Najaf, 150 km ao sul de Bagdá, contra o filme, com frases hostis aos Estados Unidos e a Israel.

Najaf, uma das principais localidades sagradas dos xiitas, abriga o mausoléu de Ali, figura central desta corrente religiosa.

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