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Mandela às vezes sente dor mas está bem, diz sua mulher

Ex-presidente da África do Sul está bem apesar das dores, segundo sua esposa


	Nelson Mandela em junho de 2010: ex-presidente foi internado no dia 8 de junho em um hospital de Pretória por uma recaída de uma infecção pulmonar, e seu estado piorou em 23 de junho
 (Siphiwe Sibeko/AFP)

Nelson Mandela em junho de 2010: ex-presidente foi internado no dia 8 de junho em um hospital de Pretória por uma recaída de uma infecção pulmonar, e seu estado piorou em 23 de junho (Siphiwe Sibeko/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 09h39.

Johanesburgo - O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela "às vezes sente dor", mas "está bem", afirmou nesta quinta-feira sua mulher, Graça Machel, quando seu marido completa 27 dias hospitalizado - os últimos 12 em estado crítico.

"Às vezes (Mandela) não se sente bem, às vezes sente dor, mas está bem", disse Machel em um ato do Centro da Memória de Nelson Mandela para a apresentação dos jogos de futebol e rúgbi que o homenagearão dia 17, um dia antes de completar 95 anos.

Como já havia feito antes com um comunicado, a terceira esposa de Madiba - nome do clã de Mandela, com que é conhecido na África do Sul - agradeceu repetidamente a avalanche de mensagens de apoio recebidas de todo o mundo.

Graça destacou "o amor eterno de Madiba pelas crianças", e sugeriu aos sul-africanos que, além de honrá-lo com os presentes que deixam frente ao hospital ou a sua casa, façam doações aos projetos solidários patrocinados por Mandela.

A esposa do líder elogiou Mandela por "unir todos" inclusive da cama do hospital.

O ato, que teve hoje a presença de Graça, abrem a programação de comemoração do aniversário do ex-mandatário, que em 2009 foi declarado pela ONU como "Dia Internacional de Mandela".

Nelson Mandela foi internado no dia 8 de junho em um hospital de Pretória por uma recaída de uma infecção pulmonar, e seu estado piorou em 23 de junho.

O prêmio Nobel da Paz de 1993 foi eleito um ano depois primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições com sufrágio universal no país, após ter conseguido desmantelar o regime racista do "apartheid".

Madiba passou mais de 27 anos nas prisões do "apartheid", onde contraiu os problemas pulmonares que se complicaram recentemente.

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