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Paul Manafort cumprirá prisão domiciliar

O ex-chefe da campanha eleitoral de Donald Trump foi indiciado no âmbito das investigações sobre as suspeitas de conluio com a Rússia nas eleições

Trump: Manafort foi indiciado por conspiração e lavagem de dinheiro (Chip Somodevilla/Getty Images)

Trump: Manafort foi indiciado por conspiração e lavagem de dinheiro (Chip Somodevilla/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 20h53.

Paul Manafort, ex-chefe da campanha eleitoral de Donald Trump, indiciado por conspiração e lavagem de dinheiro, deverá permanecer em prisão domiciliar, determinou nesta segunda-feira uma juíza federal de Washington, que também lhe impôs uma fiança de 10 milhões de dólares.

O controverso estrategista conservador e lobista foi indiciado no âmbito das investigações sobre as suspeitas de conluio do comitê de campanha de Trump com a Rússia na corrida presidencial do ano passado.

Manafort se apresentou na primeira hora da manhã ao FBI e posteriormente foi conduzido ante uma juíza federal em Washington, onde apresentou um texto declarando-se inocente das 12 acusações apresentadas contra ele.

Além de Manafort, também foi indiciado seu sócio, Rick Gates, que também foi enviado para prisão domiciliar depois do pagamento de uma fiança de cinco milhões de dólares.

Ao sair do tribunal, o principal advogado de Manafort, Kevin Downing, afirmou que a denúncia ao poderoso lobista era "ridícula".

No mesmo dia, outro assessor da campanha de Trump, George Papadopoulos, admitiu ter mentido a agentes do FBI que o interrogaram no âmbito das investigações sobre a suspeita de conluio com funcionários russos.

As denúncias contra Manafort e Gates não se referem a crimes cometidos pela campanha de Trump, mas a atividades ilegais dos dois quando Manafort ainda era chefe do comitê eleitoral.

Segundo informações do tribunal, um associado de Manafort, Rick Gates, que também foi indiciado, também deverá cumprir prisão domiciliar, após pagar uma fiança de cinco milhões de dólares.

Os dois foram indiciados pelo procurador especial que investiga o suposto conluio entre o comitê de campanha de Trump com a Rússia nas eleições presidenciais de 2016.

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