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Malaysia Airlines diz que avião passou por revisão 10 dias

Segundo a companhia aérea, na revisão não foram encontrados problemas no estado da aeronave que desapareceu

Estudantes acendem velas para rezar por passageiros a bordo do avião desaparecido da Malaysia Airlines (REUTERS/Stringer)

Estudantes acendem velas para rezar por passageiros a bordo do avião desaparecido da Malaysia Airlines (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h18.

Kuala Lumpur - A companhia aérea Malaysia Airlines disse nesta terça-feira que o Boieng 777-200, que operava o voo MH370, passou por uma revisão de manutenção dez dias antes de desaparecer enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia.

"A manutenção foi feita no hangar do aeroporto internacional de Kuala Lumpur e não foram encontrados problemas no estado da aeronave", disse a companhia em seu último comunicado.

A próxima revisão estava marcada para o dia 19 de junho de 2014, acrescentou a Malaysia Airlines, que comprou o avião em 2002 e que tinha registrado 53.465 horas de voo desde então.

A companhia aérea disse que todos os seus aviões são equipados com um sistema que transmite informações de forma contínua e automática, mas que não recebeu nenhum alarme do avião desaparecido.

As equipes de resgate continuam à procura do avião e a área de buscas foi ampliada para outras regiões, afastadas da rota de voo, entre o oeste da península malaia e o Estreito de Malaca, tanto no mar como em terra.

"As autoridades consideram a possibilidade de que o MH370 tenha tentado retornar a Subang. Não descartamos nenhuma possibilidade", informou a companhia aérea.

Uma frota internacional de 40 navios e 24 aviões participa das operações que cobrem uma superfície de 500 mil milhas náuticas quadradas (1,71 milhões de quilômetros quadrados), mas que até o momento não deram resultados.

As autoridades malaias descartaram ontem que alguns destroços do avião tivessem sido achados e os testes de laboratório determinaram que uma amostra de óleo recolhida no mar não pertence ao B-777, mas que se trata de combustível de um cargueiro.

"Lamentamos e simpatizamos com as famílias e faremos tudo o que for possível para garantir que sejam satisfeitas suas necessidades básicas, conforto e apoio psicológico. Compartilhamos a ansiedade das famílias para saber a situação de seus entes queridos", acrescentou a companhia.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 locais (13h41 de Brasília da sexta-feira) e tinha previsão de chegada em Pequim cerca de seis horas mais tarde, mas desapareceu do radar uma hora depois da decolagem.

No avião havia 239 ocupantes, 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 malaios.

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