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Malásia prende segunda suspeita de matar Kim Jong-Nam

Em comunicado emitido pelas autoridades malaias, a suspeita é identificada como Siti Aishah, nascida na Indonésia, de 25 anos

Kim Jong-Nam: suspeita de assassinato tentava deixar a Malásia rumo ao Vietnã (Foto/AFP)

Kim Jong-Nam: suspeita de assassinato tentava deixar a Malásia rumo ao Vietnã (Foto/AFP)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 07h36.

Bangcoc - A polícia da Malásia confirmou nesta quinta-feira a prisão de uma segunda mulher supostamente ligada ao assassinato, em Kuala Lumpur, do norte-coreano identificado como Kim Chol, que segundo o governo da Coreia do Sul poderia se tratar de Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Em comunicado emitido pelas autoridades malaias, a suspeita é identificada como Siti Aishah, nascida na Indonésia, de 25 anos.

A mulher, que estava sozinha no momento da prisão ocorrida durante na madrugada de hoje (hora local), aparecia nas gravações feitas pelas câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, onde na última segunda-feira aconteceu o crime.

Uma fonte policial disse para a agência de notícias "Bernama" que esperam realizar novas prisões ligadas ao crime ocorrido na última segunda-feira no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur e após capturar ontem uma vietnamita identificada como Doan Thi Huong, de 28 anos.

A mulher, cuja imagem captada pelas câmeras de segurança do aeroporto, tentava deixar o país rumo ao Vietnã, quando foi detida pela polícia, diz o jornal "The Star".

De acordo com o jornal, agora as autoridades procuram por outros quatro homens suspeitos de participarem do assassinato.

O corpo do norte-coreano está desde ontem no Hospital Geral de Kuala Lumpur, onde os legistas descobriram a causa da morte e a identidade do falecido, embora a informação ainda não foi passada aos veículos de imprensa.

As autoridades malaias identificam a vítima como Kim Chol, nascido em Pyongyang, em junho de 1970, isso de acordo com os documentos da vítima.

No entanto, o porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Jeong Joon-hee, afirmou que Seul está convencido que a vítima é Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder norte-coreano.

O norte-coreano faleceu na segunda-feira enquanto era levado a um hospital de Putrajaya, a capital administrativa do país, após adoecer subitamente antes de embarcar em um avião com destino a Macau, desde onde tinha chegado no último dia 6.

Kim Jong-nam chegou a ser considerado como o melhor posicionado para substituir seu pai à frente do regime norte-coreano até cair em desgraça com a mudança de século, e desde então acredita-se que residia entre Hong Kong, Macau e Pequim sem ocupar nenhum cargo oficial.

O primogênito do antigo ditador perdeu definitivamente a preferência do pai quando em 2001 foi detido em um aeroporto de Tóquio com um passaporte dominicano falso que pretendia usar para entrar no Japão e supostamente visitar o parque Disneylândia.

Fruto do casamento entre o ditador e a primeira esposa, a atriz Song Hye-rim, Kim Jong-nam atraiu a atenção nos últimos anos com suas críticas contra as políticas do regime norte-coreano e seu sistema de sucessão, expressadas através de sua correspondência com um jornalista japonês, disse uma televisão do mesmo país.

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