Mundo

Malásia pede que Interpol ajude a localizar suspeitos de caso Kim

Quatro norte-coreanos são suspeitos de planejar a morte de Kim Jong-nam

Membros da força especial da polícia da Malásia em frente ao local onde o corpo de Kim Jong-nam passa por autópsia  (Athit Perawongmetha/Reuters)

Membros da força especial da polícia da Malásia em frente ao local onde o corpo de Kim Jong-nam passa por autópsia (Athit Perawongmetha/Reuters)

E

EFE

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 10h14.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2017 às 10h14.

Bangcoc - A Malásia pediu à Interpol que emita um alerta azul para localizar os quatro norte-coreanos suspeitos de planejar a morte na semana passada de Kim Jong-nam, o irmão mais velho do líder da Coreia do Norte, informou nesta quinta-feira a Polícia.

Tal notificação serve para identificar uma pessoa que tenha um interesse para uma investigação policial ou obter informação, acrescentou a fonte.

O chefe da Polícia malásia, Khalid Abu Bakar, disse à imprensa que até agora não recebeu assistência da organização internacional em relação a estes suspeitos, contra os quais as autoridades malaias já emitiram uma ordem de detenção.

As autoridades acreditam que eles fugiram da Malásia no dia 13 de fevereiro, o mesmo dia do suposto crime, e estão em Pyongyang, onde teriam chegado no dia 17 depois de passar por Jacarta, Dubai e Vladivostok.

O fato aconteceu no aeroporto de Kuala Lumpur enquanto Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte diplomático sob o nome de Kim Chol, esperava embarcar rumo a Macau, onde vivia.

A Polícia acredita que os quatro recrutaram duas mulheres que supostamente borrifaram o rosto da vítima com uma substância tóxica que lhe causou a morte minutos depois, em uma ação que a Coreia do Sul atribui a agentes secretos da Coreia do Norte.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteMalásiaMortes

Mais de Mundo

Trump ou Kamala? Astronautas da Nasa presos no espaço até 2025 poderão votar

Após morte de Sinwar, pressão dos EUA por trégua em Gaza enfrenta entraves com Israel e Hamas

A 'guerra dos sexos' que pode definir a eleição entre Kamala e Trump

FMI libera US$ 1,1 bilhão adicional para a Ucrânia