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Malásia liberta vietnamita acusada de matar meio-irmão de Kim Jong-un

A vietnamita Doan Thi Huong foi acusada de envenenar Kim Jong Nam com uma arma química proibida

Malásia liberta vietnamita Doan Thi Huong acusada de matar meio-irmão de Kim Jong-un.  (Kham/Reuters)

Malásia liberta vietnamita Doan Thi Huong acusada de matar meio-irmão de Kim Jong-un. (Kham/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de maio de 2019 às 12h38.

Kuala Lumpur — Uma vietnamita que passou mais de dois anos em uma prisão da Malásia por ser suspeita de ter matado o meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, foi libertada nesta sexta-feira, disse seu advogado.

Doan Thi Huong, de 30 anos, foi acusada juntamente como uma indonésia de envenenar Kim Jong Nam esfregando o agente VX líquido, uma arma química proibida, no rosto dele no aeroporto de Kuala Lumpur em fevereiro de 2017.

Procuradores malaios descartaram uma acusação de assassinato contra Huong no mês passado depois que ela se declarou culpada da acusação alternativa de provocar dano. Ela voltará ao Vietnã no final desta sexta-feira, disse seu advogado, Hisyam Teh, à Reuters.

Em uma carta manuscrita, Huong agradeceu os governos da Malásia e do Vietnã, além dos envolvidos em seu aprisionamento e julgamento, por "todo o apoio".

"Estou muito feliz e os agradeço muito. Amo todos vocês", disse ela na carta exibida por seus advogados em uma coletiva de imprensa no aeroporto antes de seu voo.

O paradeiro de Huong é desconhecido, mas Teh disse que agentes de imigração a escoltariam até o avião.

Ela será acompanhada pelos advogados e por autoridades da embaixada no voo a Hanói, a capital vietnamita, informou Teh.

"O caso chegou a um final completo, no que diz respeito a Doan", disse ele, usando o sobrenome de Huong.

Siti Aisyah, que foi acusada com Huong, foi libertada em março, depois que procuradores também descartaram uma acusação de assassinato contra ela.

Autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos disseram que o regime norte-coreano ordenou o assassinato de Kim Jong Nam, que criticava o governo dinástico de sua família. Pyongyang negou a alegação.

As duas mulheres disseram acreditar que eram parte de uma pegadinha de um reality show e que não sabiam estar envenenando Kim.

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