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Malala recebe Medalha da Liberdade nos EUA

Há onze dias, a jovem paquistanesa se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz


	Malala Yousafzai: decisão de oferecer a medalha à jovem aconteceu em junho
 (Anthony Harvey / Stringer / Getty Images)

Malala Yousafzai: decisão de oferecer a medalha à jovem aconteceu em junho (Anthony Harvey / Stringer / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 15h19.

Filadélfia - A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, de 17 anos, recebe nesta terça-feira, na Filadélfia, a Medalha da Liberdade, oferecida pelo National Constitucional Center para pessoas que lutam pela liberdade ao redor do mundo.

Há onze dias, Malala se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.

Ela dividiu a nomeação com Kailash Satyarthi, ativista indiano que luta pelos direitos das crianças.

Malala é a sétima pessoa a receber os dois prêmios, depois de personalidades como o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e o ex-secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

A decisão de oferecer a medalha à jovem aconteceu em junho, antes mesmo da entrega do Nobel.

"A coragem de Malala para lutar por liberdade e igualdade é a evidência de que um líder apaixonado e comprometido tem o poder de conduzir um movimento para a mudança, independente da idade", afirmou Jeb Bush, presidente do National Constitution Center.

A paquistanesa também vai receber um prêmio de US$ 100 mil. Quando a premiação foi anunciada, Malala disse que aceitaria o prêmio em nome de todas as crianças do mundo que lutam para ter acesso à educação.

A luta da jovem pela igualdade começou quando ela tinha 11 anos. Usando um pseudônimo, ela escrevia em um blog da rede britânica BBC, sobre como era a vida no regime Taleban.

Em 2012, a garota foi atingida por um tiro na cabeça quando saía da escola. O atirador agiu a mando do grupo Taleban, que estava incomodado com a luta de Malala pela igualdade das mulheres.

A jovem recebeu tratamento hospitalar na Inglaterra, onde continua vivendo com a família.

Ela lançou um livro onde conta sua história e fundou uma organização sem fins lucrativos chamada Malala Fund, voltada para o direito das mulheres. Fonte: Associated Press.

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