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Malala promove projeto educacional para crianças sírias

O projeto busca escolarizar 400.000 crianças "o quanto antes". O custo anual do projeto é estimado em 175 milhões de dólares


	Crianças sírias: projeto "precisa de, em média, um dólar ao dia por cada criança", explicou ex- primeiro-ministro britânico Gordon Brown
 (Ali Gureli/AFP)

Crianças sírias: projeto "precisa de, em média, um dólar ao dia por cada criança", explicou ex- primeiro-ministro britânico Gordon Brown (Ali Gureli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 17h09.

Malala Yousafzai, a estudante paquistanesa que sobreviveu a um ataque de talibãs, retornou nesta segunda-feira a Nova York para promover um projeto educacional para milhares de crianças sírias refugiadas no Líbano.

O projeto busca escolarizar 400.000 crianças "o quanto antes", explicou em uma coletiva de imprensa o ex- primeiro-ministro britânico Gordon Brown, enviado especial da ONU para a educação global.

O custo anual do projeto é estimado em 175 milhões de dólares.

O projeto, que deve ser implementado em parceria com o governo libanês, "poderá começar em breve, utilizando as escolas que já existem e os professores sírios refugiados", explicou.

Para isso, as escolas vão funcionar de "manhã, à tarde e talvez à noite", disse.

O projeto "precisa de, em média, um dólar ao dia por cada criança", explicou.

Malala Yousafzai, de 16 anos, ficou famosa ao escrever um blog para a BBC, onde contava a opressão dos talibãs e sua paixão pela escola. Como punição a seu engajamento, ela foi alvo de um atentado em 9 de outubro de 2012, quando o ônibus em que ia para o colégio foi atacado.

Ela foi atingida com um tiro na cabeça e conseguiu sobreviver, depois de ter sido tratada em um hospital do Reino Unido.

Antes da coletiva de imprensa, Malala conversou com uma jovem síria Farah Haddad, que cresceu em Damasco e agora continua seus estudos nos Estados Unidos.

No dia 12 de julho, Malala fez um apelo emocionado na sede da ONU em Nova York em favor da educação para os jovens. "Nossos livros e nossos lápis são nossas melhores armas", disse ela na oportunidade. "A educação é a única solução, a educação em primeiro lugar".

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