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Malala irá se tornar mais jovem Mensageira da Paz da ONU

Malala, de 19 anos, será indicada na 2ª pelo secretário-geral da ONU e parte de seu trabalho será ajudar a promover a educação de meninas pelo mundo

Malala: "Mesmo diante de grande perigo, Malala Yousafzai mostrou um comprometimento inabalável com os direitos das mulheres, meninas e de todas as pessoas", disse Guterres (Matt Dunham/Reuters)

Malala: "Mesmo diante de grande perigo, Malala Yousafzai mostrou um comprometimento inabalável com os direitos das mulheres, meninas e de todas as pessoas", disse Guterres (Matt Dunham/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h25.

Nova York - Malala Yousafzai, a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, irá se tornar a mais jovem Mensageira da Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), informou o chefe da entidade nesta sexta-feira.

Malala, de 19 anos, será indicada na segunda-feira pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e parte de seu trabalho será ajudar a promover a educação de meninas de todo o mundo.

A ativista da educação paquistanesa ganhou fama quando um atirador do Taliban a baleou na cabeça em seu ônibus escolar em 2012 para puni-la por incentivar garotas a irem à escola, um desafio à proibição à educação feminina imposta pelo grupo islâmico.

Desde então Malala continuou a fazer campanha em nível mundial, e em 2014 se transformou na pessoa mais jovem contemplada com o Nobel da Paz.

"Mesmo diante de grande perigo, Malala Yousafzai mostrou um comprometimento inabalável com os direitos das mulheres, meninas e de todas as pessoas", disse Guterres em um comunicado.

"Seu ativismo corajoso pela educação de meninas já energizou muitas pessoas ao redor do mundo. Agora, como nossa mais jovem Mensageira da Paz, Malala pode fazer ainda mais para criar um mundo mais justo e pacífico."

Malala, que recebeu tratamento médico no Reino Unido, onde estuda desde então, também criou o Fundo Malala para apoiar projetos de educação para garotas em países em desenvolvimento.

Palestrante frequente na arena global, Malala visitou campos de refugiados em Ruanda e no Quênia em julho para chamar atenção para o sofrimento de meninas refugiadas do Burundi e da Somália.

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