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Makhdoom Shahabuddin desponta como novo premiê do Paquistão

Seleção foi feita pelo presidente do país Asif Ali Zardari, na sessão parlamentar que acontecerá hoje

Makhdoom Shahabuddin (à esquerda, de gravata vermelha) sendo cumprimentado pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, em 2011  (Enny Nuraheni/Reuters)

Makhdoom Shahabuddin (à esquerda, de gravata vermelha) sendo cumprimentado pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, em 2011 (Enny Nuraheni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h46.

Islamabad - O político Makhdoom Shahabuddin foi escolhido pelo presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, como o candidato a ser designado primeiro-ministro na sessão parlamentar que acontecerá nesta quinta-feira, informou a imprensa local.

Zardari fez sua escolha nesta quarta-feira, após um dia de frenética atividade política na sede do governamental Partido Popular do Paquistão (PPP), que requer o apoio de seus membros na Assembleia Nacional para superar a votação parlamentar.

O presidente, segundo diversos noticiários, também nomeou outro ex-membro do Gabinete, Pervez Ashraf, como candidato suplente, caso o escolhido em primeiro lugar não supere o trâmite na Assembleia Nacional.

Shahabuddin é deputado desde o início da atual legislatura, em 2008, e ocupou as pastas da Saúde, das Finanças e de Têxteis no Governo do PPP.

Como ministro da Saúde, Shahabuddin se viu envolvido em um escândalo pela manipulação de taxas da exportação de fármacos para desviar produtos ao consumo interno.

Shahabuddin procede da província nordeste do Punyab, a mais povoada do Paquistão, o que aparecia como um requisito imprescindível para o novo primeiro-ministro, já que o PPP quer garantir suas posições políticas nessa demarcação.

O primeiro-ministro até agora, Yousaf Raza Gilani, recém-inabilitado, também tem suas origens familiares no Punyab.

A crise de Governo começou na terça-feira, quando a Suprema Corte ditou a desqualificação de Gilani como chefe do Executivo por causa de sua condenação por desacato do abril, em um caso de corrupção que também envolve o presidente Zardari.

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