Venezuela: a Promotoria do estado de Barinas diz que investigará a morte (Marco Bello/Reuters)
EFE
Publicado em 23 de maio de 2017 às 14h00.
Caracas - Um jovem de 25 anos morreu durante uma manifestação que ocorreu na noite de segunda-feira no estado de Barinas, informou nesta terça-feira a Promotoria, o que eleva o número de mortos em protestos para 52, enquanto o governo diz que já são mais de 60 vítimas.
A Promotoria de Barinas "investigará a morte de Miguel Bravo (25)" ocorrida "durante uma manifestação que se desenvolveu ontem à noite em Socopo", um setor situado no município Antonio José de Sucre, indicou o Ministério Público em mensagem publicada na sua conta do Twitter.
O organismo não ofereceu mais detalhes sobre o caso de Bravo.
Mais de 10 protestos que foram registrados na segunda-feira em Barinas, o estado natal do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, terminaram em violência e com quatro mortos, oito feridos e vários comércios saqueados, segundo informaram autoridades e dirigentes da oposição.
O deputado opositor Freddy Superlano disse ontem à Agência Efe que pelo menos 15 manifestações opositoras aconteceram no estado durante segunda-feira, e que se tornaram violentas quando foram dispersadas pelos corpos de segurança do Estado.
Superlano indicou depois no Twitter que Bravo "foi atingido por um tiro no peito" e acusou a polícia regional.
Vários dirigentes da opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) como o governador e ex-candidato presidencial Henrique Capriles reportaram a morte do jovem Jhon Alberto Quintero, também em um protesto no estado Barinas, no entanto este fato não foi confirmado pela Promotoria.