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Mais um dirigente da Fifa aceita extradição para os EUA

Hewit é acusado de corrupção e, apesar de ter herdado a entidade de outro dirigente preso, foi acusado nos EUA por manter as mesmas práticas corruptas


	Logo da FIFA, em Zurique: estão na Suíça ainda apenas três dirigentes: Julio Rocha, Costas Takkas e Rafael Esquivel, da Venezuela
 (FABRICE COFFRINI/AFP)

Logo da FIFA, em Zurique: estão na Suíça ainda apenas três dirigentes: Julio Rocha, Costas Takkas e Rafael Esquivel, da Venezuela (FABRICE COFFRINI/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 14h26.

Genebra - Mais um cartola preso na Suíça aceitou sua extradição aos Estados Unidos.

Nesta quarta-feira, o Departamento de Polícia em Berna comunicou que Alfredo Hewit, ex-presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, acatou o pedido feito pela Justiça dos EUA para que seja transferido para Nova York.

Hewit é acusado de corrupção e, apesar de ter herdado a entidade de outro dirigente preso, Jeff Webb, foi acusado nos EUA por manter as mesmas práticas corruptas. Hondurenho, Hewit comandava a Concacaf com sede em Miami.

Preso no dia 3 de dezembro em Zurique ao lado do presidente da Conmebol, Juan Napout, Hewit se recusou inicialmente a ser extraditado aos EUA. Hoje, em interrogatório, acabou aceitando a transferência para ser julgado.

Dos quase dez dirigentes presos na Suíça entre maio e dezembro de 2015, mais da metade deles já está nos EUA. José Maria Marin, ex-presidente da CBF, deve voltar a ser ouvido pela corte na semana que vem.

Napout também aceitou sua extradição, pagando um total de US$ 20 milhões em fianças. Já Webb deu até o anel de noivado de sua mulher como garantia de que não fugiria.

Estão na Suíça ainda apenas três dirigentes: Julio Rocha, Costas Takkas e Rafael Esquivel, da Venezuela.

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