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Mais protestos marcam esta terça-feira na Síria

Ativistas contam que as forças de segurança abriram fogo contra manifestantes para interromper vários protestos contra o governo Assad

Os Estados Unidos e a União Europeia querem pressionar Assad a suspender as reações violentas (Bulent Kilic/AFP)

Os Estados Unidos e a União Europeia querem pressionar Assad a suspender as reações violentas (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 07h03.

Brasília - Milhares de pessoas participaram hoje (30) de protestos em diferentes regiões da Síria. As manifestações reivindicando a saída do presidente Bashar Al Assad ocorreram após as orações ligadas à festividade de Eid Al Fitr - que marca o mês sagrado do Ramadã, quando muçulmanos jejuam desde a alvorada até o pôr do sol.

Os protestos foram registrados em inúmeras cidades, entre elas a capital do país, Damasco. Ativistas contam que as forças de segurança abriram fogo contra manifestantes para interromper várias manifestações. Três pessoas foram mortas em Deraa, no Sul do país, e muitas ficaram feridas.

A exemplo dos Estados Unidos, a União Europeia (UE) prepara um pacote de medidas que define o embargo às importações de petróleo da Síria. O objetivo da iniciativa é pressionar Assad a suspender as reações violentas, na tentativa de conter os protestos que ocorrem no país. Representantes europeus estão em Bruxelas, na Bélgica, para discutir o assunto.

As discussões ocorrem no momento em que as forças de segurança da Síria são acusadas de matar, apenas ontem (29), seis ativistas, incluindo uma criança, durante um protesto na cidade de Sarmeen, no Noroeste do país. Ativistas denunciaram outras operações em Damasco e Homs e em uma localidade próxima à fronteira com o Líbano.

A decisão da União Europeia deverá ser anunciada até sexta-feira (2) e causará impacto significativo sobre a economia europeia, pois 95% do petróleo exportado pela Síria seguem para o bloco. Já foram aprovadas sanções à Síria que incluem o congelamento de bens de Assad e de mais 49 colaboradores dele.

*Informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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