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Mais detentos aderem a greve de fome em Guantánamo

Agora, pelo menos 97 prisioneiros estão se recusando a aceitar a alimentação,


	Guantánamo: os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo"
 (John Moore/Getty Images)

Guantánamo: os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo" (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 14h40.

 Voltou a crescer a adesão a uma greve de fome entre os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo, informou o hoje o exército norte-americano.

Agora, pelo menos 97 prisioneiros estão se recusando a aceitar a alimentação, disse hoje o tenente coronel Samuel House. Isso significa que mais da metade dos 166 detentos mantidos pelos EUA em Guantánamo está em greve de fome.

House disse que 19 dos 97 participantes da greve de fome estão recebendo alimentação forçada. Outros cinco estão em observação no ambulatório da base. House negou, no entanto, que algum deles esteja com a vida em risco.

Desde o início de abril, advogados dos detentos afirmam que o número de detentos em greve de fome supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.

Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.

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