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Mais de mil pessoas foram presas em protestos no Egito

Protestos foram contra o presidente Abdul Fatah al Sisi estão gerando conflitos no Egito

Egito: protestos contra o presidente Abdul Fatah al Sisi têm presos e desaparecidos (Shannon Stapleton/Reuters)

Egito: protestos contra o presidente Abdul Fatah al Sisi têm presos e desaparecidos (Shannon Stapleton/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de setembro de 2019 às 11h54.

Cairo – Mais de 1 mil pessoas estão presas preventivamente acusadas de participar dos protestos realizados no Egito no último fim de semana contra o presidente do país, Abdul Fatah al Sisi, segundo informações fornecidas à Agência Efe por advogados e ONGs de direitos humanos.

A última apuração do Centro Egípcio de Direitos Econômicos e Sociais aponta que pelo menos 1.014 pessoas estariam acusadas em prisão preventiva desde os protestos e outras 1.052 estão desaparecidas, presumivelmente também detidas, e apenas nove foram liberadas desde o último dia 20. Desse total, quase 100 são menores de idade.

Um dos advogados que presta assistência aos detidos, Karim Abdelradi, disse à Efe que os manifestantes estão sendo interrogados, entre eles a jornalista egípcia Ingy Abelwahab, que estava desaparecida há uma semana.

Abdelradi acredita que na próxima semana muita gente deixará a prisão, porque, segundo ele, um grande número de pessoas está preso "de forma aleatória".

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