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Mais de mil jihadistas morreram no centro antigo de Mosul

As mortes, contabilizadas pela Polícia Federal iraquiana, ocorreram ofensiva para libertar a região histórica do EI

Mosul: as forças seguem fazendo buscas por explosivos no centro antigo da cidade (Danish Siddiqui/Reuters)

Mosul: as forças seguem fazendo buscas por explosivos no centro antigo da cidade (Danish Siddiqui/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de julho de 2017 às 09h39.

Mosul - Mais de mil jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) morreram desde o início da fase final da ofensiva no centro antigo da cidade de Mosul, no norte do Iraque, lançada em 19 de junho, informou nesta terça-feira à Agência Efe o comandante da Polícia Federal iraquiana, Raid Shaker Jaudat.

O militar detalhou que suas tropas destruíram oito túneis, cinco torres de comunicação e desativaram 310 cargas explosivas do EI desde o início da ofensiva para libertar a região histórica, o último reduto dos extremistas em Mosul.

Jaudat destacou que suas forças seguem fazendo buscas por explosivos no centro antigo da cidade, e também estão retirando as famílias que estavam sitiadas na região, um dia depois do anúncio da vitória sobre o grupo terrorista do primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi.

Em um comunicado "histórico" veiculado em diferentes canais iraquianos, Abadi proclamou a vitória total.

"De Mosul livre e libertada anunciamos a vitória para todos os iraquianos", assegurou o chefe das forças armadas.

A ofensiva para expulsar o EI da província de Ninawa, cuja capital é Mosul, começou em outubro de 2016 e durou quase nove meses, em uma batalha em que não está ocorrendo a divulgação do número de baixas entre as forças iraquianas.

Em janeiro, as tropas iraquianas, com apoio de milícias e do exército curdo "peshmerga", conseguiram recuperar a parte leste de Mosul, que é dividida em duas pelo rio Tigre, que atravessa a cidade de norte a sul, e em 19 de fevereiro foi iniciada a ofensiva final para recuperar a metade oeste da população.

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