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Mais de 9 mil pessoas já foram presas durante protestos no Chile

Desde o início dos protestos, no dia 19 de outubro, 20 pessoas já morreram durante os protestos no Chile

Chile: apesar da reforma ministerial, os manifestantes continuam nas ruas contra o governo (Rodrigo Garrido/Reuters)

Chile: apesar da reforma ministerial, os manifestantes continuam nas ruas contra o governo (Rodrigo Garrido/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de outubro de 2019 às 14h04.

O surto social no Chile deixou um resultado triste de 20 mortos, centenas de feridos e 9.203 presos, de acordo com um relatório oficial divulgado ontem (29) pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos chileno.

O balanço inclui dados de mortes e feridos contabilizados a partir de 19 de outubro, quando começaram os protestos e os tumultos, e segunda-feira (28) de manhã, ou seja, não inclui os incidentes graves registrados na segunda-feira à tarde em Santiago, Concepción, Valparaíso e Antofagasta.

Nesse contexto, multiplicaram-se as queixas sobre violações de direitos humanos e violência institucional, o que levou as Nações Unidas a enviar uma missão especial ao Chile para investigá-las.

O Instituto Nacional de Direitos Humanos (NHRI) apresentou queixas para investigar os casos de cinco mortes causadas pela ação de agentes do Estado, além de outras 18 por violência sexual, 54 por tortura e mais der 50 por supostas detenções ilegais.

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