Ao menos 62 pessoas foram detidas e cinco ficaram feridas em Amsterdã nesta sexta-feira, 8, após vários confrontos entre manifestantes contra a guerra em Gaza e um grupo de torcedores israelenses que se deslocaram à capital holandesa para um jogo de futebol, informou à Agência EFE um porta-voz da polícia.
A polícia holandesa está recolhendo “informações verificadas que podem ser compartilhadas” sobre o ocorrido antes, durante e depois da partida entre Ajax e Maccabi Tel Aviv, realizada ontem à noite pela Liga Europa, que será detalhado hoje durante entrevista coletiva, acrescentou o porta-voz.
O recém-nomeado ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, viajará para a Holanda em uma "missão diplomática urgente" após o violento confronto. "Sa'ar se reunirá com autoridades do governo holandês, incluindo seu homólogo de Relações Exteriores", informou o gabinete do ministro.
A polícia de Amsterdã confirmou que mais de dez pessoas foram detidas por diferentes crimes, principalmente conduta desordeira, antes do início do jogo, quando várias centenas de torcedores do Maccabi se reuniram na Praça Dam. “No início havia um clima tenso, mas com o tempo foi se acalmando”, segundo o porta-voz da polícia. Por outro lado, uma manifestação autorizada pela Prefeitura contra a guerra israelense em Gaza foi registrada em uma praça da cidade localizada a um quilômetro do estádio Johan Cruijff Arena.
Este protesto incluiu um grupo de pessoas, cujo número não foi especificado, e alguns tentaram dirigir-se ao estádio, mas foram detidos pela tropa de choque, o que levou alguns manifestantes a atacarem os agentes com fogos de artifício, causando “danos auditivos” a um deles, disse a polícia em uma breve nota.
Cerca de 30 pessoas foram detidas por perturbar a ordem pública e por portar ou utilizar fogos de artifício na manifestação.
O governo israelense qualificou o incidente como “muito violento” e defendeu que os torcedores foram “emboscados e atacados” em Amsterdã após o jogo, e anunciou o envio de dois aviões de “resgate” para torcedores do Maccabi.
O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, manifestou seu repúdio ao ocorrido e disse estar “horrorizado com os ataques antissemitas contra cidadãos israelenses”, algo que descreveu como “completamente inaceitável”.
Ao longo desta sexta-feira, Sa'ar manteve contatos tanto com as autoridades holandesas como com os israelenses no país ou com os seus familiares.
Políticos israelenses acusam antissemitismo
A pasta de Exteriores israelense destacou que Sa'ar busca frisar nestas reuniões a necessidade de combater o "antissemitismo", bem como o "novo antissemitismo", que definiu como "atacar Israel, o direito de Israel de existir ou o direito de Israel de defender-se".
Esta última é a reivindicação habitual de Israel quando se refere à sua ofensiva na Faixa de Gaza, na qual morreram mais de 43 mil palestinos, ou à guerra no Líbano contra o Hezbollah, na qual mais de 3.000 pessoas perderam a vida.
Israel Herzog teve uma conversa por telefone com o rei Willem-Alexander, quando exigiu que tomasse as medidas necessárias para "deter a terrível onda de ódio antissemita", segundo um comunicado do seu gabinete, no qual fez um apelo aos israelenses, que assim desejarem, deixem o país.
Sa'ar disse na rede social X que tudo isso ocorreu às vésperas da Kristallnacht, quando entre 9 e 10 de novembro de 1938, membros dos esquadrões de assalto nazistas realizaram pogroms em Alemanha e Áustria contra judeus e suas propriedades.
“O novo antissemitismo centra-se em negar o direito de existência do Estado judeu e seu direito de se defender”, criticou o ministro, que se dirige à Holanda para se reunir com as autoridades após o ocorrido.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, escreveu em suas redes sociais que os torcedores do Maccabi Tel Aviv “encontraram com o antissemitismo e foram atacados com uma crueldade inimaginável apenas por causa de seu caráter judeu e israelense”.
“Isto não é apenas um dano para judeus e israelenses, mas um sinal de alerta para todos os países europeus contra a violência muçulmana radical”, escreveu, antes de dizer: “Hoje as vítimas foram os israelenses, amanhã serão vocês, os europeus”.
Também o líder da oposição, Yair Lapid, fez referência ao nazismo quando garantiu que o que aconteceu em Amsterdã lembra "os dias mais sombrios da Europa", e advertiu que estes confrontos violentos são um "alerta" sobre o aumento do antissemitismo.
Benny Gantz, líder da Unidade Nacional e principal rival do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, falou diretamente de um “pogrom” em Amsterdã. “Esta é a face do mal que o Estado de Israel luta há mais de um ano e que se espalha pelo mundo”, escreveu no X.
As autoridades israelenses defendem que o país funciona como contenção dos movimentos islâmicos pró-iranianos no Oriente Médio, bem como do próprio Irã, com sua ofensiva em Gaza e, sobretudo, no Líbano, embora o grupo xiita Hezbollah tenha iniciado seus ataques em território israelense em resposta à guerra na Faixa.
“Isto parece um pogrom organizado e planejado em Amsterdã”, escreveu outro político popular e ex-primeiro-ministro Naftali Bennet.
Por sua vez, Netanyahu descreveu esta manhã o que aconteceu como um “grave ataque antissemita” e pediu ao seu homólogo holandês, Dick Schoff, que garantisse a segurança de todos os israelenses no país.
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Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
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Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)
(Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
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Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma área na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma área na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um canal chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP)
(Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um canal chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP))
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Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024.
(Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024.)
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Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado após um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado após um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Um manifestante segura um cartaz denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma manifestação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um manifestante segura um cartaz denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma manifestação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma manifestação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma manifestação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma manifestação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de água durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de água durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de água das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de água das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma manifestação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira norte de Israel, após a derrubada de um drone pelo exército israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP)
(Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira norte de Israel, após a derrubada de um drone pelo exército israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP))
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Pessoas avaliam os danos causados a uma casa durante uma incursão israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A agência oficial de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma casa em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram então usados e um drone atacou a casa, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP)
(Pessoas avaliam os danos causados a uma casa durante uma incursão israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A agência oficial de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma casa em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram então usados e um drone atacou a casa, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP))
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Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no norte de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça após foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no norte de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
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Um menino reage enquanto está com outros atrás de uma cerca enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Complexo Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Um menino reage enquanto está com outros atrás de uma cerca enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Complexo Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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Palestinos verificam os danos em uma casa atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos verificam os danos em uma casa atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada como abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada como abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região central da Faixa de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Faixa de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em andamento para conter a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
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Um veículo blindado de transporte de pessoal (APC) do exército israelense se move para tomar posição em uma área próxima à fronteira com a Faixa de Gaza.
(Um veículo blindado de transporte de pessoal (APC) do exército israelense se move para tomar posição em uma área próxima à fronteira com a Faixa de Gaza e o sul de Israel em 2 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
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Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Corte de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no distrito de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no exército, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o crescimento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A nova decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP)
(Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Corte de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no distrito de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no exército, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o crescimento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A nova decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP))
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Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Alta Galileia, no norte de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))