Mundo

Mais de 60 civis escapam de centro de detenção de jihadistas

Depois da fuga, os yazidis se deslocaram a pé durante dois dias para chegar aos arredores da população de Sinjar


	Jihadistas: civis capturados não estão bem de saúde e denunciaram que os membros do EI limitaram a comida
 (AFP)

Jihadistas: civis capturados não estão bem de saúde e denunciaram que os membros do EI limitaram a comida (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 15h26.

Mossul - Um total de 68 pessoas da minoria curda yazidi escaparam após ter passado um mês detidos em "uma prisão" estabelecida pelos combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na província setentrional de Mossul, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

O membro do Conselho Local da província de Ninawa, Dauod Kalu, informou à Agência Efe que estas pessoas, entre elas 40 mulheres, estavam detidas na cidade de Tal Afar, de onde escaparam depois que os caças americanos lançaram uma ofensiva aérea contra as bases do EI nesta zona.

Kalu acrescentou que depois da fuga, os yazidis se deslocaram a pé durante dois dias para chegar aos arredores da população de Sinjar que se encontra a 37 quilômetros do lugar da detenção e que está sob o controle de uma milícia yazidi que luta contra os jihadistas.

Kalu disse que os civis capturados não estão bem de saúde e denunciaram que os membros do EI limitaram a comida.

A fonte explicou que depois que o EI invadiu Ninawa em 10 de junho, decidiu abandonar o trabalho político para formar junto a outros cidadãos da minoria yazidi uma milícia para proteger seu grupo étnico.

Os combatentes do EI capturaram centenas de famílias yazidis após tomar o controle de suas zonas em Sinjar e as detiveram na fortaleza de Tal Afar, localizada a 26 quilômetros ao noroeste da cidade de Sinjar.

Acompanhe tudo sobre:IraqueEstado IslâmicoPrisõesIslamismo

Mais de Mundo

China é o maior mercado de sorvetes do mundo e está de olho no Brasil

Lula terá de ceder em etanol e minerais críticos para tentar reverter tarifas de Trump, diz Eurasia

Da escada rolante ao alto-falante: ONU abre investigação após Trump dizer ter sido alvo de sabotagem

Eslovênia proíbe entrada de Netanyahu no país por supostos crimes de guerra em Gaza