Terremoto: o desastre provocou a queda de rochas e lama no Monte Rinjani, bloqueando as estradas (Akbar Nugroho Gumay/Reuters)
AFP
Publicado em 30 de julho de 2018 às 09h23.
Última atualização em 30 de julho de 2018 às 10h03.
Mais de 500 alpinistas e seus guias permaneciam bloqueados após os deslizamentos de terra nas ladeiras de um vulcão ativo na ilha de Lombok, mais de 24 horas depois de um terremoto nesta localidade turística da Indonésia, informaram nesta segunda-feira as autoridades locais.
"Ainda temos 560 pessoas bloqueadas. Quinhentas na área de Segara Anakan e 60 em Batu Ceper", afirmou Sudiyono, diretor do parque nacional Rinjani, que como muitos indivíduos na Indonésia tem apenas um nome.
As autoridades enviaram equipes de resgate terrestre e helicópteros para a região do Monte Rinjani, que é muito popular entre os turistas por suas trilhas.
Ao menos 16 pessoas morreram e centenas de imóveis foram destruídos pelo terremoto de 6,4 graus de magnitude, com epicentro de pouca profundidade. O tremor provocou cenas de pânico na madrugada de domingo.
O terremoto provocou a queda de rochas e lama no Monte Rinjani, bloqueando as estradas.
O Monte Rinjani tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia, muito procurado por alpinistas por suas vistas impressionantes.
As trilhas foram fechadas após o terremoto pelo temor de novos deslizamentos.
O epicentro foi localizado a 50 quilômetros ao nordeste da principal cidade de Lombok, Mataram, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O terremoto foi seguido por dois tremores intensos e mais de 100 tremores secundários.