Mundo

Mais de 500 mil migrantes cruzaram o Mediterrâneo em 2015

Do total, quase 383.000 desembarcaram na Grécia e 129.000 na Itália, e, ao mesmo tempo, 2.980 migrantes morreram ou desapareceram durante a travessia


	Refugiados no Mediterrâneo: do total, 54% são sírios e 13% afegãos, que tentam fugir dos conflitos em seus países
 (AFP)

Refugiados no Mediterrâneo: do total, 54% são sírios e 13% afegãos, que tentam fugir dos conflitos em seus países (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 09h15.

Mais de meio milhão de migrantes e refugiados chegaram à Europa depois de atravessar o Mediterrâneo desde o início do ano, anunciou nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Do total, quase 383.000 desembarcaram na Grécia e 129.000 na Itália. Ao mesmo tempo, 2.980 migrantes morreram ou desapareceram durante a travessia, segundo o Acnur.

Em 2014, quase 3.500 pessoas morreram ou foram consideradas desaparecidas no Mediterrâneo.

De acordo com o Acnur, 515.000 migrantes e refugiados cruzaram este ano o Mediterrâneo. Do total, 54% são sírios e 13% afegãos, que tentam fugir dos conflitos em seus países.

Na Grécia, 71% dos migrantes que chegaram às ilhas de Kos, Lesbos e Leros são sírios.

Apesar dos esforços da operação europeia de busca e resgate Frontex, que salvou dezenas de milhares de vidas este ano, o Mediterrâneo continua sendo a via mais letal para os refugiados e os migrantes, segundo a ONU.

Na semana passada, os países europeus aprovaram a distribuição de 120.000 migrantes entre os Estados membros da UE e uma ajuda financeira aos países vizinhos da Síria, que recebem milhões de refugiados.

Mas a ONU fez um apelo aos dirigentes europeus para que façam mais para enfrentar o maior fenômeno migratório na Europa desde 1945.

Acompanhe tudo sobre:EuropaMortesONURefugiados

Mais de Mundo

EUA negocia acordo para que seus navios de guerra não paguem pedágio no canal do Panamá

República Dominicana encerra buscas nos escombros de casa noturna com ao menos 124 mortos

Cúpula da Celac termina sem consenso por não adesão da Argentina de Milei, Paraguai e Nicarágua

Milei enfrenta terceira greve geral na Argentina, à espera de acordo com FMI