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Mais de 3,3 mil são deslocados em um dia por ofensiva em Mosul

O avanço das tropas aumenta os temores de uma crise humanitária que, segundo a ONU, pode provocar o deslocamento de 1 milhão de pessoas

Deslocados: desde o início da ofensiva, em 17 de outubro, foram registrados 8.940 deslocados (Alaa Al-Marjani/Reuters)

Deslocados: desde o início da ofensiva, em 17 de outubro, foram registrados 8.940 deslocados (Alaa Al-Marjani/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 09h47.

O governo iraquiano registrou nesta terça-feira o maior número de deslocados em apenas um dia desde o início da ofensiva para tomar Mosul do grupo Estado Islâmico (EI), com mais de 3,3 mil pessoas atendidas.

"Mais de 3.300 deslocados foram recebidos e transportados" em direção aos acampamentos, informou nesta quarta-feira em um comunicado Jasem Mohamed al Jaff, ministro da Migração e dos Deslocados.

É a "onda mais importante desde o início da operação militar para libertar a província de Nínive", cuja capital é Mosul, afirmou o ministro.

A maioria dos deslocados acolhidos na terça-feira são procedentes de Nínive e uma minoria das cidades de Kirkuk e Salahedinne, a oeste e ao sul de Mosul, respectivamente.

O avanço das tropas a Mosul aumenta os temores de uma crise humanitária que, segundo a ONU, pode provocar o deslocamento de um milhão de pessoas.

Mosul, segunda cidade do Iraque, com 1,5 milhão de habitantes, segundo a ONU, é o principal reduto do Estado Islâmico, onde em 2014 proclamou um califado.

Desde o início da ofensiva terrestre contra Mosul, em 17 de outubro, foram registrados 8.940 deslocados, de acordo com estatísticas da ONU.

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