Mundo

Mais de 3 mil pessoas morreram de ebola, diz OMS

A doença permanece concentrada em países da África Ocidental. Juntos, Libéria, Guiné e Serra Leoa, registraram 3.083 mortes


	Centro de tratamento na Guiné: do total de vítimas, 211 eram da área de saúde
 (Cellou Binani/AFP)

Centro de tratamento na Guiné: do total de vítimas, 211 eram da área de saúde (Cellou Binani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2014 às 09h48.

São Paulo - Ultrapassa 3 mil o número de pessoas que morreram em decorrência do surto de ebola na África Ocidental, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo atualização dos dados da agência, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), subiu para 3.091 o total de vítimas de casos confirmados, suspeitos ou possíveis do vírus ebola. O número de casos relatados totaliza 6.574.

No balanço anterior, divulgado na última quinta-feira, a OMS relatou que 2.917 pessoas tinham morrido de ebola dentre 6.263 casos em cinco países do oeste africano afetados pela doença, até 21 de setembro.

A doença permanece concentrada em países da África Ocidental. Juntos, Libéria, Guiné e Serra Leoa, registraram 3.083 mortes - 99,7% do total. Outras 42 mortes foram registrados na República Democrática do Congo.

Segundo a OMS, não há novos casos confirmados na Nigéria ou em Senegal, outros dois países onde o vírus foi confirmado.

Do total de vítimas, 211 eram profissionais da área da saúde. Para a Organização, a exposição de médicos, enfermeiros e auxiliares é "uma característica preocupante dessa epidemia".

Na última sexta-feira, a OMS anunciou que milhares de doses de vacinas experimentais contra o ebola devem estar disponíveis nos próximos meses e poderão, eventualmente, ser dadas a trabalhadores da saúde e a outras pessoas que tiveram contato com doentes.

Também nessa sexta-feira, o Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a liberação de US$ 130 milhões para os países mais afetados pelo surto de ebola. Guiné vai ter à sua disposição US$ 41 milhões, a Libéria poderá retirar até US$ 49 milhões e Serra Leoa receberá até US$ 40 milhões.

O financiamento deve ajudar a cobrir o rombo na balança de pagamentos e nos orçamentos dos países provocado em função da epidemia. A estimativa é de um déficit de US$ 100 milhões em cada um dos países.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDoençasEbolaEpidemiasOMS (Organização Mundial da Saúde)ONU

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado