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Mais de 200 médicos cubanos chegam à África do Sul contra o coronavírus

A delegação cubana inclui epidemiologistas, especialistas em saúde pública, clínicos gerais e técnicos de suprimentos médicos

África do Sul: país registrou mais de 4.500 casos de covid-19 até o momento, com 87 mortes (AFP/AFP)

África do Sul: país registrou mais de 4.500 casos de covid-19 até o momento, com 87 mortes (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 27 de abril de 2020 às 08h23.

Mais de 200 médicos e pessoal da saúde cubanos chegaram à África do Sul, nesta segunda-feira (27), para participar da luta contra o novo coronavírus no país mais afetado pela pandemia na África - anunciaram as autoridades locais.

De acordo com o último balanço oficial, a África do Sul registrou mais de 4.500 casos de COVID-19 até o momento, com 87 mortes.

A delegação cubana inclui epidemiologistas, especialistas em saúde pública, clínicos gerais e técnicos de suprimentos médicos que "vão ajudar nos esforços já mobilizados na África do Sul contra a disseminação da COVID-19", afirmou a Presidência sul-africana.

Conforme o presidente Cyril Ramaphosa, começa em 1º de maio a suspensão progressiva do confinamento nacional imposto em 27 de março a seus 57 milhões de concidadãos.

Seu governo lançou uma campanha abrangente de triagem que permitiu que 168.000 pessoas fossem testadas.

 

A África do Sul mantém relações estreitas com Cuba desde a queda do regime racista branco do Apartheid, em 1994. O regime castrista apoiou a luta de libertação liderada pelo Congresso Nacional Africano (ANC), de Nelson Mandela.

Recentemente, Cuba também enviou 250 médicos e profissionais de saúde para Angola, também com o objetivo de combater a COVID-19. Na época da Guerra Fria, Cuba enviou milhares de soldados a esse país do sul da África para apoiar o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) no conflito civil (1975-2002).

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