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Mais de 200 caminhões de ajuda chegam do Egito no segundo dia de trégua em Gaza

Egito facilita envio de ajuda humanitária e combustível a Gaza no segundo dia do acordo de cessar-fogo

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 07h42.

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Mais de 200 caminhões de ajuda humanitária, além de veículos carregados com combustível, entraram nesta segunda-feira, 20, na Faixa de Gaza a partir do Egito, durante o segundo dia do cessar-fogo no enclave palestino. A informação foi confirmada por fontes oficiais.

“[O número de caminhões de ajuda que entrou até agora pelos passos fronteiriços de Al Auya e Kerem Shalom são 205, incluindo quatro com diesel e quatro com gás]”, informou o centro de mídia egípcio em uma breve nota oficial.

Primeiro dia do cessar-fogo

No domingo, 19, durante o início da trégua, um total de 630 caminhões de ajuda humanitária foi enviado para Gaza. Destes, metade foi destinada ao norte do enclave, segundo o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários e coordenador de emergências, Tom Fletcher.

A entrada de ajuda humanitária cumpre os termos estabelecidos pelo acordo de cessar-fogo. Durante meses, o trânsito de caminhões foi dificultado por Israel com barreiras logísticas e ataques diretos, ressaltou Fletcher.

No entanto, ele destacou que os esforços enfrentam desafios logísticos significativos, incluindo os destroços causados pelos combates e a presença de artefatos explosivos não detonados espalhados por Gaza. Por conta disso, a segurança dos trabalhadores humanitários foi apontada como prioridade absoluta.

Composição da ajuda enviada a Gaza

Grande parte dos caminhões transporta alimentos não perecíveis, como arroz, leguminosas, macarrão e óleo, além de recipientes com água potável. Também foram enviados materiais essenciais, como mantas, edredons, materiais de higiene e combustível, de acordo com fontes egípcias.

O acordo prevê que cerca de 600 caminhões com ajuda humanitária sejam enviados diariamente para a Franja de Gaza, sendo que 50 deles devem conter combustível.

Segundo o acordo, metade dos caminhões deve ser destinada ao norte da região, que foi a área mais afetada pela guerra entre Israel e Gaza. A destruição nesta zona exige um esforço humanitário concentrado para atender às necessidades mais urgentes da população.

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