Mundo

Mais de 20.000 pessoas fugiram de confrontos étnicos na Índia

Os confrontos no estado de Manipur, na fronteira com Mianmar, explodiram na quarta-feira (3), depois que um protesto de comunidades tribais terminou em distúrbios.

Veículos queimados nas ruas de Imphal, capital do estado indiano de Manipur (AFP/AFP Photo)

Veículos queimados nas ruas de Imphal, capital do estado indiano de Manipur (AFP/AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 7 de maio de 2023 às 08h34.

Mais de 20.000 pessoas fugiram dos confrontos étnicos que abalam o nordeste da Índia e que provocaram dezenas de mortos, anunciou o exército neste domingo. Os confrontos no estado de Manipur, na fronteira com Mianmar, explodiram na quarta-feira (3), depois que um protesto de comunidades tribais terminou em distúrbios.

O exército mobilizou milhares de soldados e ordenou que os miltiares atirem em "casos extremos". As autoridades também bloquearam o acesso à internet e determinaram um toque de recolher.

Nenhum incidente grave foi registrado no sábado à noite e o toque de recolher foi suspenso em Churachandpur, uma das áreas de maior tensão, informou o exército em um comunicado.

"No total, 23.000 civis foram socorridos e transferidos para nossas bases de operações ou quartéis militares", acrescenta a nota.
As autoridades locais não divulgaram um balanço oficial, mas os necrotérios dos hospitais de Imphal, a capital do estado, e de Churachandpur registraram 54 vítimas fatais.

O estado isolado de Manipur é cenário há várias décadas de tensões que envolvem grupos étnicos e separatistas. A região abriga dezenas de grupos tribais e guerrilheiros com reivindicações que vão de maior autonomia até a separação do restante da Índia.

Acompanhe tudo sobre:ÍndiaMilitares

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump