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Mais de 2 mil vítimas de tráfico humano são libertadas

A operação realizada pela Interpol agiu em cooperação com 25 países permitiu realizar 134 prisões e desmantelar sete redes de crime organizado


	Tráfico humano: um dos aeroportos suspeitos de serem centros de tráfico humano foi o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP)
 (Getty Images)

Tráfico humano: um dos aeroportos suspeitos de serem centros de tráfico humano foi o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 10h38.

Mais de 2.700 vítimas de tráfico de seres humanos na América Latina, incluindo adolescentes, foram libertadas graças a uma grande operação coordenada pela Interpol, informou nesta quinta-feira a organização de cooperação policial internacional.

Batizada de Operação Intercops - Spartacus III, a operação realizada em junho se concentrou inicialmente em três aeroportos suspeitos de serem centros de tráfico de seres humanos: Ministro Pistarini (Ezeiza) em Buenos Aires (Argentina), Guarulhos em São Paulo (Brasil) e El Dorado, em Bogotá (Colômbia), indica em um comunicado a organização com sede em Lyon.

A operação realizada em cooperação com 25 países permitiu realizar 134 prisões e desmantelar sete redes de crime organizado, acrescentou a Interpol, na véspera do Dia Mundial de Luta contra o Tráfico de Seres Humanos, em 30 de julho.

Entre as vítimas resgatadas, 27 adolescentes eram exploradas como prostitutas ou como mão de obra barata em diferentes países.

No Equador, várias meninas haviam sido raptadas na porta da escola antes de serem drogadas e levadas para fora do país.

No Peru, cerca de 900 policiais também participaram de uma operação contra a escravidão sexual e o trabalho forçado na cidade mineradora de La Rinconada, libertando 190 mulheres e 250 homens e prendendo cinco suspeitos.

Em 2012 e 2014, as operações Spartacus I e II resultaram no resgate de mais de 1.000 vítimas.

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