Mundo

Mais de 2 mil foram mortos na Síria durante o Ramadã

Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma que, desde o início do mês sagrado dos muçulmanos, mais de 2 mil pessoas morreram na Síria

Pessoa ferida é carregada na Síria: maioria dos mortos no mês sagrado do Ramadã é de rebeldes e membros das forças do regime sírio (Daniel Leal-Olivas/AFP)

Pessoa ferida é carregada na Síria: maioria dos mortos no mês sagrado do Ramadã é de rebeldes e membros das forças do regime sírio (Daniel Leal-Olivas/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 10h32.

Beirute - Mais de 2.000 pessoas morreram na Síria desde o início do mês sagrado de jejum muçulmano do Ramadã, em 10 de julho, em sua maioria rebeldes e membros das forças do regime, afirmou nesta quinta-feira a o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Desde o começo do Ramadã, houve ao menos 2.014 mortos, entre eles um número muito alto de combatentes dos dois bandos", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

O número de combatentes mortos chega a 1.323. Entre os 816 insurgentes mortos, figuram 545 civis que tomaram as armas, 30 desertores do exército regular e 241 estrangeiros. Dos 507 membros da forças do regime mortos, são 438 soldados e 69 milicianos das Forças de Defesa Nacional.

Desde 10 de julho, também morreram 639 civis, entre eles 99 mulheres e 105 crianças. Além disso, há 52 mortos não-identificados, afirmou o OSDH.

"O número real de mortos é, na realidade, mais alto porque os dois bandos subestimam as baixas", enfatizou.

A guerra civil na Síria causou mais de 100.000 mortos desde março de 2011, segundo o OSDH.

Acompanhe tudo sobre:MortesMuçulmanosSíria

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país