Damasco - Mais de 15 milhões de sírios estão convocados a votar na eleição presidencial de 3 de junho, na qual o presidente Bashar al-Assad é o amplo favorito contra apenas dois rivais, anunciou o ministério do Interior.
"O número de cidadãos com mais de 18 anos que podem exercer o direito ao voto, de acordo com a Constituição, é de 15.845.575, tanto dentro como fora do território sírio", afirma um comunicado ministerial, citado pela agência oficial Sana.
Mais de 9.000 locais de votação, com 11.000 urnas, serão instalados em todo o país, que está em guerra há três anos.
A votação acontecerá de 7h00 (1H00 de Brasília) às 19H00 (13H00), mas o horário pode ser prolongado no caso de um pedido da comissão jurídica para as eleições.
Os eleitores poderão votar onde desejarem com a carteira de identidade, segundo o ministério, que pretende facilitar a votação de quase sete milhões de deslocados em todo o país.
Milhares de sírios residentes no exterior começaram a votar nesta quarta-feira em 38 embaixadas, segundo a televisão estatal.
O número de inscritos nas embaixadas com urnas chega a 200.000.
A eleição presidencial é organizada pelo regime nas regiões sob seu controle, mas é chamada de "farsa" por vários países ocidentais e pela oposição síria no exílio.
Em tese, esta é a primeira eleição presidencial na Síria em mais de 50 anos, pois tanto Assad como seu pai Hafez, que governou o país com mão de ferro entre 1970 e 2000, foram designados por referendos.
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1. 2. Iraque
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O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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