Mundo

Mais de 100 portugueses protestam em frente ao Parlamento

População fez críticas ao funcionamento do sistema financeiro e reprovou os severos ajustes e cortes aprovados nos últimos meses

Crise de Dívida Pública em Portugal (Marcel Salim/EXAME.com)

Crise de Dívida Pública em Portugal (Marcel Salim/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2011 às 14h17.

Lisboa - Mais de cem manifestantes portugueses continuavam concentrados neste domingo diante do Parlamento em Lisboa, após prolongar o protesto durante a noite de sábado.

O protesto voltou a ser eminentemente pacífico, embora a Polícia tenha informado sobre a detenção de dois manifestantes por 'resistência e coação às autoridades', por terem se negado a abandonar as escadas do Parlamento.

No sábado, milhares de pessoas participaram dos protestos nas ruas de Lisboa e outros milhares em Porto e Coimbra. Neste domingo, os manifestantes fariam uma nova assembleia na frente do Parlamento.

A ampla participação nos protestos lembrou o êxito da convocação de 12 de março, por um grupo de jovens denominado 'Geração em apuros'. Estes protestos se transformaram no embrião do que hoje se conhece como movimento 'indignado' e que se propagou por todo o mundo.

Em Portugal, as críticas ao funcionamento do sistema financeiro, comuns em todo o mundo, são somadas à reprovação das autoridades portuguesas e europeias pelos severos ajustes e cortes aprovados durante os últimos meses no país.

Um porta-voz dos manifestantes afirmou que o movimento recebeu uma mensagem da presidente do Parlamento, Assunção Esteves (do governante Partido Social Democrata, de centro-direita), comunicando sua disposição a receber as propostas do movimento.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaPiigsPortugal

Mais de Mundo

Para ex-premier britânico Tony Blair, Irã é o principal foco de instabilidade no Oriente Médio

Naufrágio de iate turístico deixa pelo menos 17 desaparecidos no Egito

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras